terça-feira, 2 de julho de 2013

O Mar Morto e a Alta Densidade.

Localizado no Oriente Médio, o Mar Morto recebe esse nome em razão da grande concentração de sal que possui, chegando a ser 10 vezes maior do que nos oceanos. Essa grande quantidade de sal impossibilita a vida de peixes e micro-organismos.
Na realidade, o Mar Morto é um grande lago com uma área de aproximadamente 1050 km2; esse é abastecido pelo rio Jordão.
A grande quantidade de sal faz com que a densidade da água seja muito alta. Essa característica atrai turistas do mundo inteiro, em face do fato de as pessoas flutuarem com muita facilidade.

Mas você sabe o que é densidade?
A densidade de um corpo é a razão entre a sua massa e o seu volume.

d = m
       V

A densidade é uma característica própria de cada material, por isso é classificada como sendo uma propriedade específica.
Nos sólidos, a densidade geralmente é maior do que nos líquidos, isso ocorre devido ao grau de agitação das moléculas - que nos sólidos é bem menor do que nos líquidos, fazendo com que o distanciamento molecular no primeiro seja menor do que no segundo.
Segundo o teorema de Arquimedes, “um fluido em equilíbrio age sobre um corpo nele imerso, com uma força vertical orientada de baixo para cima, chamada de empuxo, que é aplicada no centro de gravidade do volume de fluido deslocado, cuja intensidade é igual a do peso e do volume de fluido deslocado”.

terça-feira, 25 de junho de 2013

peixe anjo




Família: POMACANTHIDAE
Nome Científico: Holacanthus ciliares
Características: É considerado por alguns como um dos peixes mais bonitos do oceano. Corpo alto e comprimido lateralmente. Eles têm bocas pequenas que se estendem e recolhem (protátil), os seus dentes parecem um pincel fino. Adultos têm cor de fundo variando do verde-azulado ao amarelo, com as barbatanasalaranjadas com as margens azuladas finalizadas em filamento ultrapassando a cauda. Cauda amarela e arredondada. Uma mancha negra arredondada envolvida por um anel azul claro na testa e nadadeiras amarelas. Os jovens possuem o corpo azul-escuro, quase negro, ou amarelo-esverdeado e cinco faixas transversais azul-claras duas na cabeça e três sobre o corpo, nadadeiras laterais e cauda amarela.

Coloração e Confusão: Suas cores azul e amarelo brilhante facilmente o separa de todas as outras espécies do Atlântico ocidental, exceto a do Holacanthus bermudensis. Estas duas espécies são muito semelhantes na coloração, mas o Holacanthus ciliares é mais escuro, e tem uma mancha arredondada escura na sua testa que se assemelha a uma coroa, sua coloração é mais iridescente. O H. bermudensis tem o rabo completamente amarelo. Estas duas espécies têm sido monitoradas e ocasionalmente cruzam e criaram um híbrido que compartilham características de cor, de ambas as espécies. O híbrido é raro e, ao contrário das espécies parentais, ele nada nas partes mais próximas da supefície do recife.
A aparência do H. ciliares juvenil é bastante diferente da dos adultos. É azul escuro com um rabo amarelo, uma área amarela ao redor das barbatanas peitorais e azul brilhante nas faixas transversais no corpo. Os juvenis do H. ciliares e H. bermudensis são tão semelhantes na aparência que a única forma de diferenciá-los é observar a curvatura das faixas transversais sobre o corpo. O H. ciliares juvenil tem faixas transversais curvas, enquanto o juvenil de H. bermudensis tem faixas transversais retas. O H. ciliares juvenil prefere recifes, enquanto o H. bermudensis juvenil prefere recifes costeiros, baías e canais. Como os H. ciliaresjuvenis crescem mais, sua cor muda gradualmente desde o azul escuro da juventude para os azuis e amarelos iridescente dos adultos.

Ocorrência: É uma espécie subtropical insular, preferindo os recifes que cercam ilhas. São limitados a águas tropicais do Atlântico ocidental, que vão desde a Flórida, Bermudas ao Brasil (Santa Catarina), inclusive nas ilhas oceânicas brasileiras

Habitat: Podem ser encontrados em águas rasas até a porção mais profunda do recife, eles geralmente são solitários ou encontrados nadando em pares através da gorgônias e corais do recife. Eles são um pouco tímido, mas, ocasionalmente, curiosos e, muitas vezes observam mergulhadores de uma distância curta.

Biologia: Pode ser encontrado até cerca de 70m de profundidade, é uma espécie rústica, onívora, diurna e territorialista. Os adultos podem atingir comprimentos de 45 cm e peso de até 1.6 Kg. Alimentam-se de uma variedade de invertebrados marinhos (esponjas, tunicados, águas-vivas e corais) e, também de plâncton e algas. Os indivíduos jovens alimentam-se dos parasitas de peixes maiores nas estações de limpeza. Os adultos são encontrados em pares durante todo o ano, talvez sugerindo um vínculo monogâmico. Os pares reproduzem-se pela subida da água, trazendo suas barrigas juntas. A fêmea pode liberar cerca de dez milhões de ovos durante cada ciclo de desova.



Fonte: http://www.hdosp.com.br/Conteudo.aspx?Secao=25&Conteudo=75&Title=Peixe+Anjo+Real

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Por que os dedos enrugam na água?

Quem já passou muito tempo banhando na piscina ou até mesmo na banheira, sabe que a pele dos dedos ficam enrugadas. Até um tempo atrás, acreditava-se que isto era uma reação natural do corpo devido a absorção de água pela pele. Mas, Cientistas britânicos, acharam uma nova explicação para o enrugamento da pele.
Por que dedos enrugam na água?
As rugas das pontas dos dedos facilitam o manuseio de objetos dentro da água ou em superfícies molhadas. A pesquisa (2011) foi realizada da seguinte forma, um grupo foi selecionado para pegar bolas de gude emersas em um balde de água com uma mão, eles deveriam passá-la para a outra mão, através de pequena abertura e colocá-las em um local sinalizado.
Os voluntários que estavam com os dedos enrugados, executaram as tarefas em um tempo menor do que, aqueles que estavam com as pontas dos dedos normais.
Os cientistas sugeriram que as rugas sejam muito mais que uma simples resposta à água, elas possuem uma função e provavelmente foram uma grande vantagem evolutiva para os primatas na busca de alimento e no deslocamento entre vegetação úmida ou árvores molhadas.
Além dos humanos, as rugas nos dedos também são encontrada nos macacos do velho mundo,os cercopitecíneos, como o macaco-de-gibralta, o babuíno-sagrado e o mandril.
Por que dedos enrugam na água?
Vale destacar que apesar de não ser muito aceita, existe uma polêmica teoria, conhecida como a Teoria dos Primatas Aquáticos  que propões que nossos ancestrais já viveram uma fase semi-aquática e explica, por exemplo, porque concentramos o tecido adiposo sobre a pele, diferente dos outros mamíferos terrestre.


Fonte: http://www.mundodrive.com/2013/01/por-que-dedos-enrugam-na-agua.html

sábado, 22 de junho de 2013

megalodon

Megalodon, o maior e assustador tubarão que já existiu





Muitos de vocês já foram à praia, e gostam de boiar na superfície, calmamente, enquanto enquanto curtem o sol e refrescam o corpo nas águas acolhedoras. Também já devem ter tido aquela sensação, aquele pensamento que por vezes nos acompanha, de que há algo lá no fundo, nas águas escuras por baixo do nosso corpo, que nós observa atentamente... 



Numa situação dessas daríamos qualquer coisa para que não fossem um Carcharodon megalodon que estivessem chegando em nossa direção. Embora a maioria dos cientistas pense que o maior carnívoro que já existiu esteja extinto, outros afirmam que o Megalodon continua nadando calmamente  nos oceanos...

O maior carnívoro que já existiu viveu, provavelmente, entre 20 a 16 milhões de anos atrás. A sua recente popularidade deve-se, em grande parte, a vários romances que propõe que a espécie não está extinta. Proposta essa, que também partiu de alguns Criptozoólogos que acreditam, quase que com total certeza, na atual existência do tubarão.





As únicas provas que temos da sua existência são os dentes, vértebras e esqueletos parciais encontrados. Tal como os atuais tubarões, o esqueleto do Megalodon era principalmente constituído por cartilagem, por isso é bastante difícil encontrar fósseis deste tipo de animais. A maioria dos dentes encontrados assemelha-se em grande parte aos do moderno tubarão-branco (Carcharodon carcharias), com diferença simplesmente no tamanho, já que os do Megalodon são muito maiores. Quanto ao seu tamanho, apesar das divergências, pensa-se que medisse mais de 15 metros de comprimento, pesando cerca de 35 toneladas.  (ò.ó")




"podia engolir uma vaca com uma só dentada!"

Os fósseis foram descobertos em sítios muito variados: Europa, Malta, América do Norte e do Sul, Japão, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Índia. Na altura em que o Megalodon viveu, os oceanos eram muito mais quentes do que são na atualmente, por isso é possível encontrar vestígios da sua existência em regiões que hoje não sejam banhadas por águas quentes.
Pensa-se que o Megalodon se alimentava principalmente de baleias primitivas e que as caçava de um modo semelhante ao do atual tubarão-branco, ou seja, seguia a presa por baixo, até que, numa subida inesperada atacava o animal com uma única dentada, que devia ser muitas vezes fatal.
A comunidade científica concorda que a extinção do Megalodon se deveu a bruscas alterações climáticas e geológicas: no final do Plistocênico  muitas espécies de baleias migraram para os pólos e para outras zonas de águas mais frias, ficando fora do alcance do Megalodon. Posteriormente, na Primeira Idade do Gelo, o congelamento das águas fez com que as correntes marítimas se alterassem , resultando num recuo do nível das águas do mar em diversos locais que serviam de habitat ao Megalodon.
Muitos cientistas, seguindo vários avistamentos de tubarões gigantes, um pouco por todo o mundo, defendem a ideia de que o Megalodon não desapareceu do nosso mundo e continua a nadar nas profundezas dos mares. É justamente aí que entra a Criptozoologia.

A prova mais conhecida e aclamada, por assim dizer, que muitos usam como base para sustentar uma possível atual existência do Megalodon, foi a descoberta de dentes de tubarão de dimensões muito semelhantes às do Megalodon, mas que, ao contrário de todos os outros dentes encontrados, estes não apresentavam as características marcas de fossilização.

«Se os Megalodon viveram até à 10000 anos atrás, porque não até aos dias de hoje?».

 É esta a principal interrogação que os Criptozoólogos utilizam como fundamento. Há, no entanto, o contraponto. Isto é, muitos cientistas, depois da análise química e dos estratos geológicos onde foram encontrados esses dentes "frescos", concluíram que esse aspecto apenas se deve aos vários minerais que os rodeavam, conferindo-lhes um aspecto "menos fossilizado".
Há ainda, as provas circunstanciais das testemunhas oculares. Existem vários relatos de "um tubarão descomunal, com tonalidades brancas e azul e noutras ocasiões amarronzados  com pequenas manchas na pele". Uma leitura atenta desses relatos mostra que muitos desses alegados "encontros" foram meras confusões com um animal bastante conhecido hoje: o tubarão-baleia, o maior tubarão existente.

Comparação de um Megalodon (cinza) com o atual tubarão branco e um mergulhador humano.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Poseidon

          Poseidon, também conhecido como Netuno  para os romanos, era o grande rei dos maresum homem muito forte, com barbas e sempre representado com seu tridente na mão e as vezes com um golfinho. Era filho de Cronos, deus do tempo, e da deusa da fertilidade Réia. Sua casa era no fundo do mar e com seu tridente causava maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo.
     Poseidon era casado com Anfitrite. Quando se conheceram Poseidon se apaixonou por ela, mas Anfitrite o recusou e Poseidon a obrigou casar-se com ele, porém, ela para não casar, se escondeu nas profundezas do oceano, só sua mãe sabia onde ela estava. Mas com o tempo Anfitrite mudou de ideia e foi atrás de Poseidon com quem se casou e ficou sendo a rainha do oceano. Com ela teve um filho chamado Tritão que aterrorizava os marinheiros com um barulho espantoso que ele fazia quando soprava o búzio, um instrumento, mas também com ele fazia sons maravilhosos.  Entretanto, na sua vida Poseidon teve muitos outros amores e fora de seu casamento teve mais filhos que ficaram muito conhecidos por sua crueldade, os dois que mais conhecidos foram o Ciclope  e o gigante Orion. Poseidon disputou com Atena, a deusa da sabedoria, para ser a deidade da cidade hoje conhecida como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade ficou conhecida com o seu nome.

          Na história da Guerra de Tróia, Poseidon e Apolo ajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos enganados, pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.
          Poseidon é também o pai de Pégaso, um cavalo alado gerado por Medusa, por esse motivo sempre esteve muito ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na região. Outro caso de amor muito conhecido de Poseidon foi com sua irmã Demeter, ele a perseguiu e ela para evitá-lo se transformou em égua, porém ele se transformou em um garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion. Poseidon era um deus muito importante e celebravam em sua honra os Jogos místicos, constituídos de competições atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois em dois anos.



Fonte: http://www.infoescola.com/mitologia-grega/poseidon/

terça-feira, 18 de junho de 2013

Teoria dos primatas aquáticos e o caso da sereia na Africa do Sul.


Há algum tempo o governo americano realizou um insólito pronunciamento sobre a existência de sereias, o ocorrido foi motivado por um polêmico documentário do canal Discovery Channel que aborda o mito sobre elas.
Teoria dos primatas aquaticos e o caso da sereia da Africa do Sul
Tive a oportunidade de assistir o programa, exibido aqui no Brasil pelo canal Animal Planet. O documentário é baseado nas informações de 03 cientistas que entraram em contato com uma nova espécie de animal na Africa do Sul.
Após vários testes, tudo indicava terem encontrado uma espécie desconhecida de primata aquático. Se as informações são verdadeiras, eu não sei! Mas o documentário consegue ser bem convincente.
A show não só aborda a suposição da criatura encontrada ser uma “sereia” e de como o governo sul africano e americano estão encobrindo as provas, ele também revive uma teoria por muito tempo esquecida, a Teoria dos primatas aquáticos. Admito que antes do programa eu nunca havia ouvido falar sobre ela.
O primeiro autor desta teoria foi o patologista alemão, Max Westenhöfer, reforçada pelo trabalho do biólogo inglês Alister Hardy em 1960. Eles sugeriram que os antepassados do ser humano, iniciaram e viveram uma fase semi-aquática, colhendo moluscos e outros animais no litoral.
Teoria da Evolução do Macaco Aquático
Seria nesta fase que os hominídeos perderam a maior parte do pelo do corpo, aumentaram as camadas de gordura sobre a pele e ficaram com a postura ereta. É uma teoria rejeitada pelo mundo científico, assim como um dia, foi considerado absurdo os elefantes terem um ancestral semi-aquático, hoje algo amplamente aceito.
A teoria dos primatas aquáticos é defendida por alguns poucos cientistas, uma delas é Elaine Morgan. Encontrei uma palestra de Elaine, onde ela expõe seu ponto de vista e explica parte da teoria dos macacos aquáticos, além de elencar fatos que, talvez, sejam os motivos para seu trabalho não ser levado a sério.